segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Projeto Peloco

A raça Peloco não possui reconhecimento oficial, existe nas propriedades rurais do interior da Bahia, criada comumente como uma caipira. Entretanto, a sua origem está nas aves trazidas pelos colonizadores portugueses onde durante séculos fornecera carne e ovos ao consumo humano. São mais de 400 anos de adaptação, onde provavelmente miscigenou-se com galinhas oriundas da África e da Índia, nas trocas comerciais efetuadas pela Coroa Portuguesa.
Possui características definidas apesar do alto grau de heterogeneidade com outras raças introduzidas mais recentemente no Brasil, de origem americana ou mediterrânea na sua maioria. A ausência de penas durante a fase de crescimento, a diferencia das demais aves criadas nos quintais e fazendas, denominado-a PELOCO, pela maioria dos seus criadores, a coloração da carne escurecida é outra característica acentuada, entretanto não há dados de produção de ovos nem de carne.
Há uma grande variação no tipo racial, quanto a plumagem, apêndices de beleza zootécnica como tipo de crista, barbelas e tipos de penas, resultado dos séculos de abandono. A diversidade genética dentro das espécies domésticas está refletida na variedade de tipos e raças que existem e na variação presente dentro de cada uma, sendo que a perda de um único tipo ou raça compromete o acesso aos seus genes e combinações genéticas únicas que podem ser ferramentas úteis no futuro para o melhoramento genético.
Deste modo, a visão atual é a de manter a diversidade genética máxima de cada espécie prevendo necessidades imprevistas para o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis, uma vez que não é possível predizer com objetividade quais características podem ser necessárias no futuro.